quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Dica de livro

 


Esse mês li a resenha de um livro que me chamou a atenção:
Minha vida na horizontal - Aventuras sexuais de uma noite só
(Chelsea Handler)

A resenha foi muito bem escrita (pra variar) pela blogueira do “Menina da Bahia” (Natália Alexandre) -> para acessar a resenha clique aqui.

O livro parece ser divertidíssimo e está em quinto lugar na lista dos mais vendidos de não ficção do The New York Times, do mês de setembro. Nele Chelsea fala sem pudor sobre suas aventuras sexuais de uma noite só.

Para vocês terem uma idéia, aí vai um trecho dele:

Olha, já vi caras fazerem coisas loucas nos filmes, mas nunca na vida real. Ele estava completamente nu, à exceção de uma coleira, um capacete de couro e um coldre de couro. Havia um par de algemas em volta de seus tornozelos mas não estavam conectadas, e ele segurava uma lanterna.
Eu não fazia idéia do que pensar a respeito daquilo. Depois de encará-lo por trinta segundos com a boca cheia, consegui perguntar: - Para que é a lanterna?
O sorriso no rosto dele me fez cogitar se ele não seria um assassino em série. Ele começou a brincar com o bilau. Estava na hora de eu largar o sanduíche.
- Quero que você bata em mim – ele pediu, com um sorriso terrível.
Eu não queria parecer assustada, então acompanhei a brincadeira: - Adoro bater em caras – disse a ele. Eu não conseguia decidir se ele era maluco ou imbecil. Decidi que ele não se adequava ao perfil assassino em série: era extrovertido demais.
Eu não iria dormir com aquele idiota. Ninguém deveria ter que dormir com aquele cara.
Eu estava tentando me lembrar se minha câmera fotográfica estava no carro. Tirar fotos suas renderia divertimento por anos a fio, mas isso implicava ter que passar mais tempo com ele.
- Espere – eu disse, com minha voz sedutora. – Tenho uma coisa no carro que acho que vai te deixar maluco.
Ele ficou animado: - O que é? – perguntou.
- Ah, você vai gostar.
- Está bem, gostosa, vai buscar pro papai.
Aquilo estava ficando bem, adorei o fato de ele se referir a si mesmo como papai. Meu pai acharia aquilo o máximo.
Peguei todas as minhas coisas. Imediatamente antes de me levantar do sofá, eu me virei e lhe dei um belo tapa no rosto. Não podia perder a oportunidade de bater naquele cara. As narinas dele se alargaram e o sorriso ficou tão grande que pensei que sua cabeça fosse se dividir ao meio. Dei mais um tapa, só para dar sorte.
Fui rebolando até à porta do sem romper contato visual, saí e fui até meu carro. Então entrei, dei a partida e virei a cabeça, bem a tempo de vê-lo parado à porta, nu em pelo em seu modelito, com o sacolé balançando à frente.
p. 68-70

Infelizmente, por total falta de tempo, não pude ler, mas com certeza entrou pra minha lista de desejos!

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